Estamos prestes a começar o “Outubro Rosa”, mês dedicado à prevenção do câncer de mama, uma das doenças que mais afligem as mulheres. Esta doença resulta da multiplicação anormal das células mamárias, que formam um tumor e podem invadir outros órgãos. Existem vários tipos desse câncer e a maioria tem boa resposta ao tratamento, sobretudo quando descobertos e tratados no início.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no Brasil (excluídos os tumores de pele não melanoma). Para 2019, foram estimados 59.700 casos novos, o que representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres. A única região do país em que o câncer de mama não é o mais comum entre as mulheres é a Norte, onde o de colo de útero ocupa a primeira posição.
A incidência da doença aumenta em mulheres a partir dos 40 anos. Abaixo dessa faixa etária, a ocorrência da doença é menor, bem como sua mortalidade, tendo ocorrido menos de 10 óbitos a cada 100 mil mulheres. Já a partir dos 60 anos o risco é 10 vezes maior.
Por isso, explica a Dr.a Edna Cristina Padula Castro Prieto, a mulher precisa se prevenir e estar sempre se autoavaliando e fazendo os exames preventivos. “A mamografia é a radiografia da mama que permite sua detecção precoce, sendo capaz de mostrar lesões muito pequenas, quando ainda não são perceptíveis ao exame clínico”, diz ela.
A combinação da mamografia e exame clínico identificam alterações suspeitas, mas a confirmação do diagnóstico de câncer é feita somente em laboratório, com o exame histopatológico, após retirada da lesão (biópsia), ressalta a Doutora Edna.
Ainda conforme o INCA, a redução de risco e o diagnóstico precoce são os principais fatores para diminuir a mortalidade por câncer, sendo possível reduzir em 28% o risco de uma mulher desenvolver a doença com a adoção de alguns hábitos. Dentre eles:
• Praticar atividade física regularmente;
• Alimentar-se de forma saudável;
• Não fumar;
• Ter o peso corporal adequado;
• Não ingerir bebidas alcoólicas;
• Evitar uso de hormônios sintéticos em altas doses.
OBS: As informações postadas nesta matéria buscam orientar e não substituir a consulta médica. Qualquer dúvida pode entrar em contato ou agendar uma consulta pelos fones (64) 2101-8950 ou 99208-1280.
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